domingo, 6 de fevereiro de 2011

A dor de amar e NÃO ser amado

A dor de amar e NÃO ser amado



A dor de amar e não ser amado é dor que não se explica.
Quem nunca sentiu esta dor não vai entender como ‘sofrer por não ser amado’ pode render um choro mais desesperado do que o de alguém que descobre que tem uma doença incurável.
Como explicar uma dor que dói na alma, mesmo quando nem acreditamos que alma exista?
Como explicar uma dor que percorre cada parte do nosso corpo, aperta o peito e dá um nó na garganta só com a força de algo que a gente sente, mas que aparelho ou exame nenhum é capaz de diagnosticar?
E aí vem o desejo de dormir e não acordar mais se quem amamos não nos ama ou então vem a loucura de pensar que quem não nos ama não merece viver.
AME!
Ame muito, ame sempre.
Ame com loucura. Ame com sofreguidão. Ame correndo riscos. Ame reinventando limites.
Ame misturando raças, religiões, classes sociais, peso, altura, ideologia, paladares, gostos musicais, preferências literárias.
Ame sem medo de pagar mico, de parecer bobo, de ‘quebrar a cara’.
Mas ame sempre com UMA coisa imutável.
Ame de porta aberta pra deixar sair quem não te amar mais.
Permita-se ser frágil ao amar, mas obrigue-se a ser forte ao não ser amado.
Sofrer por não ser amado é amor.
Matar quem não nos ama é egoísmo e se somos mais egoístas do que apaixonados, não merecemos mesmo ser amados.
Então se você é egoísta no amor, VAI se tratar.
A vítima do seu jeito de amar agradece!

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